Esta data importante é o dia do doador de órgãos.

O lacinho verde, que vocês podem ver em alguns estabelecimentos de saúde ou não, é para conscientizá-los sobre a doação de órgãos.

Existem inúmeras pessoas em lista de espera para terem outra chance de continuarem suas vidas. Elas querem viver, querem a felicidade, querem sorrir e realizarem-se como um ser completo.

Todos lutam a cada dia que amanhece para poderem olhar-se no espelho. Encontrarem uma pessoa legal, um amigo, alguém a qual admirem ou para qual torçam para que sejam felizes.

No entanto, a vida também leva essas mesmas pessoas, por paixões, por excessos, por transtornos físicos ou emocionais, a terem comportamentos que corroboraram para um dano à saúde, aos sistemas e aos órgãos vitais.  

A doença não é um castigo, mas a sinalização de que está na hora de mudar, de transforma-se, de crescer.

 Muitas vezes, quando nos deparamos com semelhante evento, por exemplo, uma doença irreversível, este já tomou proporções gigantescas, restando somente a substituição da estrutura danificada.

Mas, ainda assim, elas continuam sonhando, ainda querendo olhar-se no espelho e tentarem achar aquela linha, da qual se desprenderam e acabaram perdendo-se no labirinto da existência.

Nestas situações, onde a substituição de um órgão ou sistema se faz necessário, dependemos de pessoas ou famílias que conseguem entender essa necessidade. E  permitindo a doação de órgãos de seus entes queridos ou de si próprios.

Assim, o renascimento do ser humano pode acontecer. É quando nos aproximamos do amor incondicional.

E, é desse modo que, as chamas da fé e da esperança podem ser mantidas em outras pessoas, não parentes, não conhecidos, mas irmãos que vivem na mesma casa, nossa alma máter, o planeta Terra, de onde queremos colher muitas flores de emoções, carinho e amor!

Em nossos diferentes caminhos, enquanto temos vida, temos esperança.

Dra Marcia Aparecida Picolli – Médica Pediatra-Nutróloga do CRSMCA.