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“É preciso entender o potencial que existe em cada  servidor.

“É preciso entender o potencial que existe em cada servidor.

3 meses atrás


15 de maio Dia do Assistente e da Assistente Social: quando a técnica e humanismo andam juntos, é possível melhorar a vida das pessoas.

A Prefeitura de Mauá tem assistentes sociais distribuídos nos mais diversos setores, desde a administração, assistência social, saúde, habitação, segurança pública, defesa civil, entre outros. Profissionais que comemoram seu dia nesta quarta-feira (15/05) e sabem de sua responsabilidade em cuidar das pessoas em condições geralmente adversas e vulneráveis.
Num destes setores existe uma profissional que cuida de quem cuida. É a assistente social da Medicina do Trabalho e que atua na saúde ocupacional, Sandra Regina de Souza Gonçalves, que completou 12 anos como servidora no dia 28 de março. 
“O meu trabalho é prestar serviços sociais orientando os servidores sobre os seus direitos e deveres (normas, códigos e legislação), serviços e recursos sociais, e, quando apropriado, oferecer indicações internas e externas para outros profissionais da saúde”, explica Sandra.
No entendimento do conjunto CFESS/CRESS, embasado no parecer do Conselho Nacional da Saúde/CNS Nº 218/1997 – e na Resolução CFESS Nº 383/1999 – o Assistente Social é expressamente reconhecido como profissional da saúde quando atua ou desenvolve suas atribuições profissionais nesta área. Embora a formação acadêmica não traga conteúdos relacionados a saúde física e mental das pessoas, foi nas especializações em Saúde Mental que ele buscou o conhecimento que precisava para compreender e ser mais assertiva nos encaminhamentos.
“O Assistente Social, ao longo de sua formação, tem acesso a teorias, técnicas e práticas relacionadas à intervenção social, com foco na garantia dos direitos, da cidadania e da justiça social, desenvolvendo assim uma análise crítica sobre as expressões das questões sociais”, explica a servidora.
Sandra agrega sensibilidade no desempenho de suas funções. O atendimento, o acolhimento, a escuta qualificada, o arcabouço de leis, os protocolos e técnicas profissionais, são reunidos na convicção de que é possível a formação de uma sociedade mais solidária, marcada pelo respeito mútuo. Ela remete,por exemplo, à importância da reserva de vagas para pessoas com algum tipo de deficiência nos processos que levam à contratação de novos servidores. “É muito importante garantir direitos, no entanto é necessário efetivá-los. A reserva de vagas à PNEs é ação afirmativa que visa facilitar o ingresso no mercado de trabalho daqueles que por muito tempo foram discriminados em razão de suas condições especiais”, considera.
O ano de 2024 reúne a categoria para as atividades do Dia do Assistente Social, 15 de maio, com o tema “Nossa Liberdade é Anticapacitista”. O tema vai ao encontro de uma série de debates e ações que as entidades representativas da profissão vêm promovendo para falar sobre o trabalho e a defesa dos direitos das pessoas com deficiência e enfrentamento do preconceito contra essa população, o chamado ‘capacitismo’, e para buscar garantir acessibilidade para todas essas pessoas. “O primeiro princípio do Código de Ética, a Liberdade, só se efetiva se for sem barreiras, sem preconceitos, ancorada na emancipação humana e na plena expansão dos indivíduos”, defende Sandra.
“A população tem o direito de questionar a qualidade das atividades desenvolvidas pelo serviço público. A emissão de opinião genérica acerca da qualidade da prestação de serviços constitui exercício regular de liberdade de pensamento”, defende a assistente social, que se pergunta sobre as circunstâncias em que o munícipe expressa seu contentamento ou não.
Sandra tem dois filhos, o Alan, 23 anos, e a Taís, com 11 anos. Sua graduação foi em Serviço Social e pós-graduação latu senso em Saúde Mental, Estresse e Dependência Química e Saúde Mental e Psiquiatria na Atenção Psicossocial (2020); Saúde do Trabalhador (2017); Trabalho Social em Habitação Popular (2011) e o curso de extensão em Sistema para detecção do uso abusivo e dependência de substâncias Psicoativas (2019); instrutora de Mindfulness, pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - HCFMUSP, no período de 03/03/2020 a 10/11/2020.

“Um dia, quero olhar para trás e sentir que construí uma história sem arrependimentos pois fiz o meu melhor, considerando os recursos que possuía e apesar das dificuldades inerentes à vida, vivi cada dia ultrapassando os desafios, sem perder a ternura, otimismo e a fé.?